PR 7 - TRILHO DOS POÇOS
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Distância: 10kms
Duração média: 4 horas
Dificuldade: Baixo
Época aconselhada: Todo o ano
Estado: Aberto
O PR7 "Trilho dos Poços", por ser circular, pode ser inciado em qualquer sítio por onde passe, no entanto, dadas as facilidades de estacionamento, optou-se pelo largo fronteiro à estalagem nas margens da Pateira. Aqui, num canto do jardim, um painel informativo convida ao passeio e fornece todos os pormenores necessários.
Segue-se, para oeste por uma estrada de calçada, duas ruas de asfalto e, na travessa do Cepo Mouro, toma-se um caminho entre oliveiras que conduz a um choupal. Atravessa-se este pelo trilho e, em menos de nada, chega-se ao Bico.
É uma zona de pântanos, de caniços e nenúfares, um perfeito refúgio para a nidificação da avifauna das zonas húmidas. Os poços, alguns ainda com nora, testemunham a imprtância que estes tiveram num passado não muito longínquo.
Depois do Bico, percorre-se agora um caminho largo ao longo da margem da Pateira, até o lavadouro público construído abaixo do solo. As lavadeiras que ainda o utilizam, chamam-lhe "o rio"...
Agora toma-se a rua do Rio, à esquerda em direção à zona urbana, depois a rua da Pedreira e de seguida a rua do Coução. Nesta rua, a uns 80 metros do seu início, ao lado direito, toma-se um carreiro tradicional que, atravessando os quintais e um pequeno ribeiro, se dirige para a rua da Alagoa, entrando nesta junto à primeira sede da Banda Marcial de Fermentelos.
Aqui, ruma-se à direita até à rua do Miradouro, passa-se pela Junta de Freguesia e pelo Cruzeiro, rumando-se à esquerda até à igreja Matriz. Sobe-se na direção do Centro Social, nas traseiras deste, toma-se um passeio que conduz à travessa da Escola e de seguida ao Largo da Senhora da Saúde.
Após o descanso a que o local convida, sobe-se pela rua do Cabeço Grande
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Que equipamento devo usar?
Para conforto e segurança do pedestrianista, é importante ter em atenção na escolha do equipamento. Nas caminhadas pode entrar-se em situações de muito calor ou de muito frio, terreno pedregoso ou escorregadio, etc. Assim, é importante que se esteja devidamente preparado para todas estas situações, sendo que se encontra bom equipamento à venda em lojas de desporto ou de montanhismo.
1 – Roupa adequada
O uso de roupa confortável e adequada à estação do ano também é importante. Nem sempre os trilhos são aconselhados em todo o ano, mas quando visitados em épocas distintas, os mesmos apresentam paisagens e características distintas, tão diferentes que por vezes é questionável se o percurso é o mesmo! Calças compridas são sempre aconselháveis, para protecção das pernas de possíveis arranhões.
2 – No Outono e no Inverno, um corta-vento ou um impermeável dão sempre jeito.
Além de impedir que o vento incomode dentro da roupa, o corta-vento evita também que se molhe, caso o tempo esteja húmido, com nevoeiro ou chuva. Os impermeáveis, podem ainda servir de casaco de aquecimento, quando assim o tempo o exige.
3 – Calçado adequado.
A dor nos pés a meio de uma caminhada é extremamente desconfortante… Tira beleza às paisagens e ao dia até então fabulosos, obrigando muitas vezes a que se volte para trás ou se atrase o grupo. Use sempre calçado desportivo, se possível botas de montanha com sola grossa.
4 – Boné ou chapéu – elemento OBRIGATÓRIO!
Proteger a cabeça dos raios solares, e mesmo os olhos (mesmo que se usem óculos de sol), é deveras importante. A tendência para a desidratação é maior (em épocas quentes), além de contribuir para a conservação do calor corporal na cabeça, no caso de se usar um gorro (em épocas frias - é pela cabeça que onde o corpo humano perde a maior parte do calor). Também não será demais a aplicação de um protector solar nas áreas de pele expostas, como a cara e as mãos ou braços, em qualquer época do ano.
5 – Mochila com 2 alças.
É neste equipamento que se transporta uma ou outra peça de roupa (outra t-shirt, um par de meias extra, uma camisola quente), alguma comida, água, uma bússola, a máquina fotográfica, o caderno de campo, um pequeno kit de primeiros socorros, etc. É essencial que seja pequena e com 2 alças ajustáveis e almofadadas (são de evitar as mochilas a tira colo, que contribuem para o desequilíbrio da coluna, tornando a caminhada menos confortável).
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Quem devo contactar para obter outras informações acerca destes trilhos?
Contactos
Endereço Postal:
- Câmara Municipal de Águeda
- Divisão de Ambiente e Sustentabilidade
- Praça do Município
- 3754-500 Águeda
Contacto telefónico
- 234 180 197
Telemóvel:
- Célia Laranjeira – 962 193 254
Contactos de correio eletrónico:
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Regras básicas que devo observar ao realizar estes trilhos.
1 – Nunca faça um percurso sozinho!
Mesmo que seja muito fácil, nunca faça um percurso sozinho. Há sempre a possibilidade de lhe acontecer alguma coisa, como torcer um pé, cair, sentir-se mal, etc. Se estiver sozinho, será mais difícil pedir ajuda. Geralmente, os percursos afastam-se das vias de comunicação e ficamos mais isolados, podendo acontecer-nos alguma coisa em zonas onde ninguém nos ouve, caso precisemos de ajuda. Além do mais, a experiência partilhada é mais agradável!
2 – Procure não sair dos trilhos que estão marcados.
O risco de se perder é elevado, não arrisque! Preserve os caminhos tradicionais, e ao passar junto ou em terrenos privados (que amavelmente autorizaram a passagem pelo trilho), respeite a propriedade, não destrua as vedações nem calque terrenos cultivados.
3 – Durante a caminhada, não faça barulho…
Tente comportar-se bem, para que a sua passagem nas zonas visitadas não seja sentida pelos animais habitantes. Assim, a hipótese de os observar é sempre maior, se não os afugentar.
4 – Leve binóculos!
A observação de animais como raposas, águias, cegonhas, ou de copas de árvores ou cumes de montanhas, será mais viável com a ajuda deste equipamento.
5 – Ao encontrar gado no caminho, não faça movimentos bruscos!
A melhor e mais segura atitude é passar pelo gado tranquilamente, pois apesar do ar mansinho que apresentam, ao se irritar, por exemplo, um boi que vem a caminho de casa, este animal é capaz de não gostar de o encontrar no seu caminho… então se houver filhotes, aí tem mais uma razão para não os incomodar mesmo!
6 – NUNCA deixe o seu lixo pelos locais por onde passa!
Ao preparar a mochila para o passeio coloque 1 ou 2 sacos plásticos para recolha do lixo – garrafas de água vazias, restos de comida, embalagens, guardanapos, etc. Assim preserva-se o solo e os cursos de água. Exerça a máxima: “Num passeio, nunca tires mais do que fotografias, não deixes mais que as tuas pegadas nem mates nada mais que tempo”.
7 – NUNCA faça fogueiras!
Ao se formar lume ou acender uma fogueira, pode dar-se o caso de se provocar um incêndio acidentalmente. As fogueiras apenas devem ser feitas nos locais destinados para esse fim como, por exemplo, em grelhadores de parques de merendas, sendo que nunca deve abandonar o local sem se certificar de que a fogueira ficou devidamente extinta.
8 – Sempre que possível, converse com os habitantes das localidades por onde passa.
Para além de ser uma atitude simpática, as informações que daí se podem obter são sempre uma mais-valia para o visitante, que descobre coisas interessantes sobre os sítios por onde passa. A lembrança do passeio fica mais vincada depois da conversa estabelecida! Contudo, faça-o sem perturbar a tranquilidade dos habitantes.
9 – Não recolha plantas nem flores!
A beleza delas pertence ao local onde as encontra. Ao se arrancarem, estas morrem e perdem a sua beleza, além de que o lugar onde estavam também fica empobrecido. Tire fotografias ou desenhe-as no caderno de campo, conservando para sempre a beleza daquela flor ou planta encontrada naquele passeio.
10 – Respeite os outros, bem como o património histórico e cultural.
Caminhe com a precaução necessária para evitar acidentes consigo próprio ou com outros pedestrianistas, além de que, quando usufrui dos serviços de um guia, este nunca deve ser ultrapassado, e deve ser ouvido e acatadas as suas instruções. Evite também acções que conduzam à degradação ou destruição do património observado e visitado.
11 – Sempre que se sinta cansado, pare e descanse.
Nas caminhadas não existem contra relógios nem competições. Num grupo de caminheiros, os verdadeiros acompanham sempre os colegas, e não fazem competições para ver quem chega primeiro! O principal objectivo das caminhadas é o contacto com a natureza e o património encontrado, de forma relaxante e saudável!
12 – Divirta-se e volte sempre!
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Walkinágueda: a nova APP para os trilhos pedestres de Águeda
No âmbito das I Jornadas Europeias do Turismo, decorridas em Águeda nos dias 10, 11 e 12 de julho, a Câmara Municipal de Águeda apresentou publicamente a nova aplicação mobile para os trilhos pedestres do concelho.Denominado “Walkinágueda”, este aplicativo surge no âmbito do Smart Tourism, e do trabalho desenvolvido em prol da promoção de Águeda como destino turístico e pretende ser uma ferramenta útil para os visitantes usufruírem dos trilhos que atualmente estão ativos no concelho.
A app está disponível em dois idiomas: português e inglês. Para a utilizar, apenas é necessário criar um perfil pessoal com alguns dados básicos (sexo, idade, peso e altura) e depois selecionar o trilho que se pretende realizar.
Durante o percurso, o utilizador poderá consultar os mapas de todos os trilhos, bem como todas as informações relativas a cada Ponto de Interesse.
Uma das principais vantagens deste aplicativo é a possibilidade de ser utilizado em modo offline, sendo que a aplicação reconhecerá a posição do utilizador quando o mesmo estiver no local do trilho pretendido.
A “Walkinágueda” tem ainda a particularidade de registar as calorias que o utilizador “queimou” no decorrer dos seus trilhos.
A aplicação já se encontra disponível para download nas plataformas Google Play e App Store.
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