Águeda comemorou Dia Internacional das Cidades Educadoras
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No sábado 30 de novembro comemorou-se o Dia Internacional das Cidades Educadoras com o lema “Escutar a Cidade para a Transformar”. Às 15h, o encontro estava marcado para a Biblioteca Municipal Manuel Alegre, onde se realizou o primeiro encontro da Biblioteca Humana, onde os “livros” são pessoas!
A “Biblioteca Humana” é um espaço onde não existem livros, só pessoas com histórias reais e que as partilham com quem as quer ouvir. Esta atividade pretendeu explorar e ultrapassar estereótipos, promover o diálogo e aproximar as pessoas, ajudando desta forma o “leitor” a aprender mais sobre a realidade do outro através da partilha de histórias reais. Durante o evento, os “leitores” tiveram a oportunidade, durante 20 minutos, de ter conversas particulares com estes “livros” (entenda-se pessoas). Os convidados para este primeiro evento foram Alberto Pina, Catarina Vitorino, o Colectivo Nora, Vanessa Costa, Eleutério Santos e Oksana Tymoshchuk.
O Município de Águeda apresentou a candidatura para integrar a rede de Cidades Educadoras em fevereiro de 2009, tendo a sua proposta sido aceite e ratificada na assembleia geral de abril de 2010, durante o Congresso Internacional das Cidades Educadoras, em Guadalajara, México. Faz parte, tal como 70 outros municípios portugueses, desta rede de cidades que baseadas nos princípios da Carta de Barcelona, são todas aquelas que assumem o potencial que o seu património histórico, cultural, instituições, recursos de diversa índole, eventos e projetos lhes proporciona, transformando-os em capital educativo para todos os habitantes da cidade.
Nesta carta inicial de Barcelona (novembro de 1990), as cidades presentes reuniram os princípios essenciais ao impulso educador das cidades, partindo do princípio que o desenvolvimento dos seus habitantes não podia ser deixado ao acaso. Esta Carta foi revista no III Congresso Internacional (Bolonha, 1994) e no de Génova (2004), a fim de adaptar as suas abordagens aos novos desafios e necessidades sociais. A presente Carta baseia-se na Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948), no Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais (1966), na Declaração Mundial da Educação para Todos (1990), na Convenção nascida da Cimeira Mundial para a Infância (1990) e na Declaração Universal sobre Diversidade Cultural (2001). Por outro lado, as crianças e os jovens não são mais protagonistas passivos da vida social e, por consequência, da cidade. A Convenção das Nações Unidas de 20 de Novembro de 1989, que desenvolve e considera constrangedores os princípios da Declaração Universal de 1959, tornou-os cidadãos e cidadãs de pleno direito ao outorgar-lhes direitos civis e políticos. Podem associar-se e participar em função do seu grau de maturidade.
Toda a informação sobre a rede portuguesa neste sitio internet: http://www.edcities.org/rede-portuguesa