12 de agosto: “Alma Eléctrica” no antigo IVV
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- 12 de agosto: “Alma Eléctrica” no antigo IVV
No próximo sábado dia 12 de agosto, o laboratório criativo Agit Lab convida os residentes e visitantes de Águeda para um momento de celebração que decorrerá a partir das 22h00 no antigo IVV – Instituto da Vinha e do Vinho.
Intitulado “Alma Eléctrica”, o evento assinala a conclusão do 4.º Festival de Butoh Ibérico “Alma Negra” – a decorrer desde dia 4 de Agosto – e o encerramento de um ciclo de residências artísticas que convidou à cidade mais de uma centena de artistas internacionais durante os últimos 5 meses.
Para concluir esta etapa produtiva com chave de ouro, a organização convocou, em parceria com a VIC // Aveiro Arts House, um conjunto de espetáculos singulares, entre os quais se contam a atuação do finger drummer russo Guvibosch, a performance audiovisual dos Boris Chimp 504 – que estiveram este ano presentes no festival Sonar, em Barcelona – os concertos de Ângela Polícia e Holy Nothing (Primavera Sound, Paredes de Coura...), o DJ set dos Ohxalá, a improvisação eletrónica de Antippodes – um projeto desenvolvido recentemente no eixo Aveiro/Berlim – e os visuais de Rapozo e Animatek.
Estão tod@s convidad@s para um singular evento de entrada livre onde, para além das atuações anunciadas, poderemos apreciar diversas obras e instalações criadas por alguns dos artistas residentes.
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ALMA NEGRA — APRESENTAÇÃO FINAL
Umas horas antes, às 18h00 do dia 12 de Agosto, realiza-se também, na Praça 1º de Maio, frente ao rio, a apresentação do espetáculo final de dança Butoh, resultado dos workshops em curso durante o 4º Festival de Butoh Ibérico “Alma Negra”.
https://www.facebook.com/events/238879203274644/
Guvibosch (RU) — concerto eletrónico
https://www.youtube.com/watch?v=d3Wh5_YV1Tk
Personificação existencial da globalização do som e do ritmo, Guvibosch cresceu na Rússia, mas foi na cena underground de Jerusalém que desenvolveu a sua original sonoridade, onde se fundem estilos como o trip-hop, a música industrial, as melodias orientais e o dupstep.
Atualmente sediado em Berlim, Guvibosch manipula com extraordinária mestria o seu sampler Akai MPC2500, traduzindo músicas repletas de sons resgatados às mais variadas proveniências, em atuações ao vivo carregadas de energia e destreza rítmica.
Boris Chimp 504 (PT) — performance audiovisual
https://www.youtube.com/watch?v=EFVpd27ajjo&t=14s
A Performance audiovisual da dupla Boris Chimp 504 inspira-se numa lenda urbana da engenharia espacial, segundo a qual o chimpanzé Boris 504 fora enviado pelos soviéticos para a Lua em 1969, ficando para sempre preso no espaço sideral. Combinando a síntese sonora e as linguagens gráficas numa experiência imersiva, algures entre a realidade e a ficção, exploram conceitos que vão desde a física quântica à literatura SciFi.
Para além do formato Live Act, têm também vindo a realizar uma série de instalações interativas, marcando presença em festivais como o Sonar (Barcelona), Mira (Barcelona), Mutek (Barcelona, Santiago de Chile), LPM (Roma) e as Fashion Weeks de Paris e Milão.
Holy Nothing (PT) — concerto
https://www.youtube.com/watch?v=me_w-7lWvGg
Oriundos do Porto, os Holy Nothing misturam projeções com sintetizadores, sustentando a palavra cantada com imagens impactantes e fundindo música e visuais numa realidade eletrónica que tem tanto de expressiva como de complexa.
Com um EP e um álbum de originais na bagagem, passaram por palcos tão badalados como o do NOS Primavera Sound, Paredes de Coura, SXSW (Austin, Texas) ou Eurosonic 2017 em (Groningen, Holanda).
Ângela Polícia (PT) — concerto
https://soundcloud.com/craterecords/sets/angela-policia-pruridades
Ângela Policia é uma manifestação de intervenção social e espirros emocionais, onde se fundem movimentos sonoros urbanos como o hip-hop, o dub ou o punk. De Sta. Tecla (Braga) para o mundo, aborda temas como a injustiça, a depressão, a união, a rotina, a boémia ou a sobrevivência.
Membro de projetos como Bed Legs e O Amante Negro, estreia-se ao vivo em 2016, numa colaboração com o artista plástico Moca, estreando-se no mesmo ano a solo nos Maus Hábitos por ocasião do lançamento do álbum de Conjunto Corona. Em Março de 2017 lança o seu primeiro disco “Pruridades”, pela lisboeta Crate Records.
Ohxalá (PT) — DJ set
https://soundcloud.com/ohxala
Numa combinação de sonoridades tão diversas como a bossa, a cumbia, o afrobeat e outros ritmos calientes, com uma eletrónica tão lenta quanto enérgica e envolvente, os Ohxalá são capazes de transformar qualquer pista numa acesa celebração da dança mais tribal.
Com passagem por cidades como Porto, Lisboa, Aveiro ou Berlim, lançaram recentemente o seu primeiro EP de originais pela editora brasileira Casa Caos, intitulado “O Futuro do Passado”.
Antippodes (RU/PT) — improvisação eletrónica
https://soundcloud.com/guvi/guvi-fulano-live-vic
O projeto eletrónico Antippodes nasce da colaboração entre o artista russo Guvibosch e o DJ e produtor português Fulano47. Tendo-se conhecido em 2013, na ilha de Lesbos, na Grécia – onde atuavam no contexto do festival de música e arte urbana Beach Street Festival – reencontraram-se recentemente no minifestival Aveiroshima2027, em Aveiro.
Numa lógica de improvisação eletrónica, os sintetizadores, caixas de ritmos e pedais de efeitos de Fulano47 aliam-se com naturalidade ao sampler de Guvibosch para desenvolver uma narrativa sonora puramente analógica que remete para os conceitos de viagem, hipnose e êxtase.