13º Festival 'O Gesto Orelhudo'
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13º Festival "O Gesto Orelhudo"
Treze é o inusitado número desta edição, mais uma, do Festival “O Gesto Orelhudo”.
Sim, mais uma. Num tempo em que a cultura vai sendo descontinuada, a conquista maior de um festival assim é persistir, é almejar o seu espaço no coração das pessoas. Garantido o conteúdo, sem concessões, o esforço maior passa a ser o contexto. Depois de treze edições, a tarefa já não é só pôr o festival de pé, é conseguir transformá-lo em aprendizagem e não deixar de interferir nos hábitos de um público tão consumido. É encontrar uma vontade colectiva para aqueles primeiros dias mágicos de Outubro. E é por ser marcante, singular e decisivo que “O Gesto Orelhudo” não arreda do calendário cultural de tantos.
Este ano, além da programação da noite, convocamos o público para aperitivos orelhudos, pelas 19h00 em lugares informais da cidade, com as palavras embebidas em música. Este ano, além da Tenda do Espaço d’Orfeu, vamos encher também o Cine-Teatro São Pedro, com espectáculos de maior formato. Este ano, além de várias propostas nacionais, convidamos também artistas de Itália, Chile, Reino Unido e Espanha. E, como todos os anos, vamos estar com as escolas, as instituições e os parceiros, numa programação paralela, levando este Festival “O Gesto Orelhudo” a todos.
Em propostas tão distintas, o humor chegará de muitas formas, das mais intimistas às mais extravagantes. É essa a garantia de grandes espectáculos músico-teatrais, carimbo distintivo do Festival “O Gesto Orelhudo”. Este festival é uma iniciativa conjunta da d’Orfeu Associação Cultural e da Câmara Municipal de Águeda, parceria que faz de “O Gesto Orelhudo” uma marca de Águeda. Todos os anos.
Quarta 1 Outubro
19h00 | bard'O |
21h30 | Cine-Teatro São Pedro Fascinado pelo universo pimba, Bruno Nogueira propôs-se dar uma oportunidade a essas canções, convidando grandes músicos a vesti-las com arranjos muito pouco prováveis, num registo jazz e pop de extremo bom gosto. No final, chega a pairar a ideia de que, afinal, a credibilização é possível. É que os novos arranjos fazem mesmo muita diferença. voz - Bruno Nogueira | voz e percussão - Manuela Azevedo | piano - Filipe Melo | guitarras - Nuno Rafael | contrabaixo - Nélson Cascais |
Quinta 2 Outubro
19h00 | Johnny 101 A mestiçagem da declamação de José Rui Martins com a música da flautista e cantora Luísa Vieira celebram as palavras da lusofonia. Do calor sensual do Brasil à ainda mais quente África, passando pelo Portugal dos costumes, 20Dizer é pura ironia na ponta da língua. |
21h30 | Cine-Teatro São Pedro Eis que regressa Leo Bassi, o provocador, num especial que recompila os melhores números da sua carreira. Por Águeda apenas passaram duas das suas obras, mas as marcas do vendaval cómico deste italiano ficaram. Um espectáculo antológico do génio maior de uma estirpe de palhaços que fez do humor uma arma pacífica para a mudança de mentalidades. |
23h15 | Espaço d'Orfeu Em transgressão com o mimo clássico, o chileno Murmuyo não actua a solo: o público entra no espectáculo, quer queira quer não. A empatia é imediata, pela ternura da sua aparência de super-herói de banda desenhada, mas ele provoca e quer ser provocado. No meio da assistência, encontra sempre a sua vítima, que se torna protagonista. Um mimo. |
Sexta 3 Outubro
19h00 | Fundação Dionísio Pinheiro Circo Mediático - Américo Rodrigues Literatura tóxica por Américo Rodrigues, música em tempo real por César Prata e Victor Afonso. O circo mediático em que vivemos dinamita as regras de bom comportamento, também na criação artística. A espiral de palavras encontra conforto (e confronto) nos sons. |
21h45 | Cine-Teatro São Pedro Liberdade - Sérgio Godinho Um dos mais importantes criadores do burgo revisita as últimas quatro décadas da sua obra, desde a música empenhada, bandeira de consciência colectiva, ao diário íntimo e plural. A visão incontornável de um artista maior. Muitos anos depois, tão inventivo quanto interventivo, regressa ao festival o músico Sérgio Godinho, um senhor actor em palco. voz e guitarra - Sérgio Godinho | guitarras - Nuno Rafael | guitarras - Miguel Fevereiro | baixo - Nuno Espírito Santo | teclados - João Cardoso | bateria - Sérgio Nascimento |
23h30 | Espaço d'Orfeu Os inconfundíveis Hermanos Infoncundibles – não confundir com Inconfundibles - são uma dupla clássica do novo circo andaluz. São músicos, malabaristas e comediantes e, neste seu espectáculo para todos os públicos, batem-se em acrobáticos duelos musicais. Estranho por todo o mundo, menos no Festival “O Gesto Orelhudo”, a casa da musicomédia. |
Sábado 4 Outubro
21h45 | Cine-Teatro São Pedro The Vocal Orchestra (Inglaterra) The Vocal Orchestra apresenta, pela primeira vez em Portugal, a sua incrível performance musical. Uma celebração universal usando apenas sete vozes e sete microfones. Beatbox humano, harmonias vocais e gloriosas batidas. Nada de instrumentos. Espectáculo original criado pelo internacionalmente aclamado beatboxer britânico Shlomo. De tirar o fôlego. vozes - Anthony Birch, Danilo Walde, Grace Savage, Harriet Syndercombe-Court, Janna Yngwe, Robin Hadrell John Bailey, Ross Green, William Boothroyd |
23h30 | Espaço d'Orfeu |
PASSE ORELHUDO - 20€ (válido para todos os espectáculos do festival)
PREÇO POR NOITE - 9€
PREÇO SÓ TENDA - 3€
Descontos de 50% para:
- crianças até 12 anos
- portadores Cartão d'Orfeu
Todos os espectáculos das 19 horas são de entrada livre.
A bilheteira funciona no local, nas noites do festival, a partir de 45 minutos antes do primeiro espectáculo. O bilhete não garante lugar sentado.
Venda antecipada a partir de 18 de Setembro na secretaria do Espaço d'Orfeu (apenas Passe Orelhudo).
Todos os espectáculos M/6. Não se interditará, mas desaconselha-se a entrada a bebés e crianças pequenas. Nesses casos, solicita-se a melhor cooperação de pais ou acompanhantes para o bom decorrer dos espectáculos.